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Refluxo gastroesofágico (DRGE): 47% dos habitantes do Centro-Oeste apresentam sintomas da doença1

30 de agosto de 2019
  • Em pesquisa encomendada pela farmacêutica Takeda, em parceria com a GFK, região foi uma das que mostrou alto percentual de prevalência da DRGE1

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), é crônica e ocorre quando o fluxo de parte do conteúdo do estômago retorna para o esôfago. Este refluxo pode provocar vários sintomas, esofágicos ou não, além de possíveis lesões nos tecidos do órgão². A pesquisa “Mapa dos problemas digestivos do Brasil”, conduzida pela GFK e encomendada pela Takeda, biofarmacêutica de 238 anos de história e líder de mercado na área de gastroenterologia, aponta que 60% da população da região Centro-Oeste desconhece a doença e 47% apresentam os sintomas1.

No Brasil, a prevalência de DRGE corresponde a uma taxa de 12% a 20% da população urbana3. Isso significa que pode variar de 20 a 30 milhões de pessoas no país com a enfermidade, uma parcela bastante significativa. “Observamos cada vez mais um número maior de pessoas diagnosticadas com DRGE, o que implica na necessidade de se falar mais sobre o tema. Os pacientes precisam entender qual é a sua condição para que, junto com seu médico, trabalhem nas melhores possibilidades de tratamento e convivência com o problema”, ressalta Dr. Décio Chinzon, médico gastroenterologista, doutor em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Entre os principais sintomas estão a pirose (azia) e a regurgitação. Outras manifestações, conhecidas como atípicas, que podem estar presentes são a dor torácica, faringite, tosse, asma brônquica, disfonia e pigarro². 47% dos respondentes da região central do país apresentaram um ou mais sinais da doença nos últimos seis meses, porém somente 39% os associaram ao refluxo gastroesofágico. O levantamento ainda indica que cerca de 40% declararam que ‘não faz nada e deixa a crise passar’, ainda que os sintomas sejam graves1.

O desconhecimento parece ser a grande causa do subdiagnóstico. Devido à desinformação, muitos tendem a achar que problemas gástricos se curam sozinhos. Porém, a espera para tratar corretamente a DRGE pode acarretar em danos ao sistema digestivo. Possíveis complicações incluem inflamação esofágica, úlceras ou sangramento, e até mesmo a inflamação esofágica não tratada pode levar a uma condição conhecida como esôfago de Barrett que é uma exposição recorrente ao ácido estomacal e que pode evoluir para um câncer de esôfago2.

“O tratamento da DRGE pode ser feito de diversas formas, sendo orientado caso a caso pelo médico especialista. Inicialmente, é recomendado iniciar com as medidas ditas comportamentais, que ajudam a prevenir o refluxo. Já entre os medicamentos mais indicados
para o tratamento, destacam-se os inibidores da bomba de prótons (IBP), que têm maior capacidade de inibir a produção do ácido clorídrico. Além disso, opções que não exigem prescrição médica podem ajudar na redução dos sintomas, como os antiácidos”, explica Dr.
Chinzon.


Principais achados da região Centro-Oeste de acordo com a pesquisa “Mapa dos problemas digestivos do Brasil”1:

  • Dos entrevistados, 60% responderam que não conheciam a Doença do Refluxo Gastroesofágico.
  • Porém, 47% afirmaram que já tiveram nos últimos seis meses um ou mais sintomas como azia, refluxo, queimação no estômago, rouquidão, entre outros. Porém, quando questionados se tinham conhecimento que estes sinais estão associados à doença, 61% disseram que não sabiam da relação. Este dado aponta que existe um possível desconhecimento sobre a enfermidade, visto que os respondentes não fizeram correlação entre os sintomas e a doença. 
  • Para aqueles que sentiram sintomas moderados da doença do refluxo gastroesofágico, 46% disseram que esperam que a crise de dor passe sozinha. Quando perguntados sobre quanto tempo os sintomas afetaram o bem-estar, os respondentes da região tiveram uma média de cinco dias desde o aparecimento até o alivio dos sintomas.
  • Em uma possível futura crise, 61% disseram que a atitude mais provável da próxima vez que sentirem algum sintoma será a de não fazer nada para o alivio da dor.
  • Perfil demográfico dos entrevistados na região:
    - Homens: 48%; Mulheres: 52%.
    - Classe social: A – 5%; B – 33%; C - 62%.
    - De 18 a 24 anos: 16%; de 25 a 34 anos: 24%; de 35 a 44: 23%; de 45 a 54 anos: 19%; de 55 a 69 anos: 18%.
    - Ao todo, foram realizadas 1.773 entrevistas por telefone, no mês de agosto de 2018. Da região Centro-Oeste, foram entrevistadas 138 pessoas, o que corresponde à fração ideal.


Sobre a pesquisa

A pesquisa “Mapa dos problemas digestivos do Brasil” é uma realização da GFK, encomendada pela marca Dexilant®, da farmacêutica Takeda, a fim de mapear a incidência de problemas digestivos no Brasil. Foram realizadas 1.773 entrevistas por telefone, em todo o Brasil, no mês de agosto de 2018. A amostra foi selecionada com cotas por sexo (52% feminino e 48% masculino), idade (pessoas com média de 40 anos), classe (68% pertencem à classe C, 28% à B e 4%, à classe A) e região. Destes, 60% são atendidos pelo SUS, 28% possuem convênio médico ou plano de saúde e 11% buscam a saúde particular.


Sobre a Takeda

A Takeda é uma empresa farmacêutica global, comprometida em proporcionar ao paciente saúde melhor e um futuro mais brilhante, traduzindo a ciência em medicamentos que mudam vidas. A companhia concentra os seus esforços de pesquisa nas áreas de oncologia, gastroenterologia e sistema nervoso central e tem programas específicos de desenvolvimento na área de doenças cardiometabólicas, assim como produção de vacinas. A companhia investe em Pesquisa e Desenvolvimento internamente e com parceiros, com o objetivo de permanecer na liderança das inovações. Mais de 30 mil funcionários, em 70 países, estão empenhados em melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Novos produtos, bem como sua presença nos mercados emergentes, fomentam o seu crescimento de forma sustentada.

A Takeda no Brasil está entre as 10 principais farmacêuticas do país e possui uma fábrica instalada em território nacional, em Jaguariúna (SP), com mais de 500 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) conta no portfólio com produtos consagrados para dor de cabeça, má digestão e antibactericida. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015. 
Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com.
SAC: +55 11 0800 7710345


Sobre a GFK

A GfK conecta dados e ciência. Soluções de pesquisa inovadoras fornecem respostas para questões-chave de negócios sobre consumidores, mercados, marcas e mídia – do presente e do futuro. Como uma parceira de pesquisa e análise, a GfK promete a seus clientes ao redor do mundo um “Crescimento com Conhecimento”.
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Referências Bibliográficas

1. GFK. Patient Journey. 2018.
2. Doença do refluxo gastroesofágico: revisão ampliada. 2006. NASI, Ary; MORAES-FILHO, Joaquim Prado P. de; CECCONELLO, Ivan. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ag/v43n4/17.pdf.
3.Moraes-Filho JP, et al. Prevalence of heartburn and gastroesophageal reflux disease in the urban Brazilian population. Arq Gastroenterol. 2005;42(2):122-7.
4. ANTONIOLI, D. A.; WANG, H. H. Morphology of Barrett's esophagus and Barrett's-associated dysplasia and adenocarcinoma. Gastroenterol Clin N Am, v. 26, p. 495-506, 1997.

 

Julho/2019 BR/DEX/1907/0035
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