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Especialista comenta as principais diferenças entre cânceres hematológicos e sólidos

7 de junho de 2018
  • Diferenças se dão desde a forma do diagnóstico quanto aos principais sintomas; Tratamentos, porém, podem caminhar lado a lado

São Paulo, junho de 2018 – A imagem associada ao câncer é muitas vezes aquela que representa fisicamente um tumor, com aspecto sólido, vascularizado e localizado em uma região do corpo. Estes, os tumores denominados sólidos, representam grande parte dos tipos de cânceres conhecidos atualmente, como por exemplo os de mama, próstata, pulmão, fígado, colorretal, entre outros. Porém, qualquer célula e/ou tecido pode se transformar em um câncer, inclusive as partes “líquidas” do corpo e que circulam livremente por todo o organismo, como o sangue.

Um câncer tem início quando alguma célula do organismo começa a crescer de forma descontrolada. Uma célula saudável cresce e se divide de forma ordenada e coordenada, enquanto uma célula cancerosa passa a replicar um DNA modificado e pode, por muitas vezes, invadir outros tecidos, o que células normais não fazem1.

Existem hoje na medicina vários tipos de cânceres chamados hematológicos, originários das células do sangue, sendo os três principais: as leucemias - tipo que tem início na medula óssea; os linfomas – que se originam no sistema linfático e se dividem entre Hodgkin e Não-Hodgkin; e o mieloma múltiplo, desenvolvido a partir dos plasmócitos.

A principal diferença é que os cânceres hematológicos têm origem no tecido hematológico ou no sistema linfático. Eles podem circular (sendo assim chamados líquidos), enquanto os sólidos ficam restritos a seus órgãos de origem ou, em alguns casos, com metástase para outros órgãos, mas quase sempre com lesões ‘sólidas’”, explica o médico hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Guilherme Fleury Perini.

Entre as diferenças estão também os sintomas. Enquanto as manifestações dos tumores sólidos estão relacionadas ao local em que ele está instalado, como nódulos na mama, dores ósseas nos tumores ósseos e escarros com sangue no caso do câncer de pulmão, os sintomas dos cânceres hematológicos são diversos e dependem muito do tipo desenvolvido. Nos linfomas, por exemplo, o mais comum são linfonodos (ínguas) indolores, febre, sudorese noturna e perda de peso. Já no mieloma múltiplo o indivíduo pode apresentar dores ósseas, anemia e insuficiência renal. “Os sintomas dos cânceres hematológicos são inespecíficos, confundidos com uma série de outras doenças. Então é importante fomentar o conhecimento sobre esses sintomas, para que os diagnósticos sejam realizados mais precocemente”, explica o especialista. 

Já quando falamos de tratamento, apesar da principal diferença ser em relação à cirurgia - para os tumores sólidos a cirurgia é uma opção importante para a retirada do tumor, nos hematológicos, procedimentos mais invasivos são utilizados apenas para coleta de material para diagnóstico - Os avanços da medicina para ambos caminham lado a lado.

De acordo com o Dr. Perini, as células hematológicas, por apresentarem a habilidade de circular pelo corpo, são mais fáceis de cultivar em laboratório, gerando melhor entendimento e estudo acerca de suas características. “Isso obviamente levou a uma maior facilidade na elaboração de terapias alvo nos cânceres hematológicos, e posteriormente, algumas destas terapias foram incorporadas no arsenal contra os tumores sólidos”, comenta.

Porém, as notícias são boas também para os tumores sólidos. “De uma maneira geral, a qualidade de vida de todos esses pacientes está melhorando”, aponta o médico. A chegada de medicamentos menos tóxicos, como é o caso das terapias-alvo, é um dos grandes marcos. Para o linfoma de Hodgkin refratário e recidivado, a aprovação da molécula brentuximabe vedotina representou um grande passo para os pacientes que não respondiam ou apresentavam recaída às terapias já existentes.


Sobre a Takeda

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda tem duas fábricas instaladas em território nacional - Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS), contando com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possuí medicamentos que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil2; Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais3; Nebacetin® (antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos4, e MultiGrip® (antigripal), o medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe5. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab - com portfólio focado em MIPs, genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média.

Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com


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Referências

1. Instituto Oncoguia [Internet] O que é Câncer [cited – 2015 March 29] Avaiable from: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer/12/1/
2. IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16
3. IMS Health do Brasil - MAT Mai/16
4. IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 - MAT Mai/16
5. IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16

 

BR/ONC/1801/0004 Janeiro/2018
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