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Prática de exercícios físicos é aliada no tratamento de jovens com Linfoma de Hodgkin

5 de dezembro de 2017
  • Além de auxiliar no ganho de massa magra e na melhora de sintomas, a atividade física pode ter impactos psicológicos positivos para os pacientes

São Paulo, dezembro de 2017 - A prática de exercícios físicos é uma recomendação médica na maioria dos casos. Seja para evitar o desenvolvimento de doenças, para manter o organismo saudável ou até mesmo pelo bem-estar mental. Porém, durante o tratamento de um câncer, principalmente quando se trata de um tipo que atinge predominantemente jovens adultos ativos, como o Linfoma de Hodgkin, muitas incertezas e inseguranças podem surgir.

O Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que atinge os gânglios do sistema linfático. Caracterizado pela multiplicação descontrolada dos linfócitos do tipo B, responsáveis pela defesa do organismo, é considerado um câncer raro1. Todavia, é um dos tipos mais comuns entre jovens adultos2, com uma incidência maior em indivíduos entre os 15 e 40 anos, especialmente na faixa dos 20 anos3.

Entre os principais sintomas estão o aumento dos linfonodos, febre, perda de peso, sudorese noturna, coceira e fadiga4. E é exatamente na redução dessas manifestações que o exercício físico pode se tornar um grande aliado ao tratamento medicamentoso. “Existem benefícios das atividades físicas descritos para vários tipos de câncer, incluindo o Linfoma de Hodgkin. Há estudos mostrando melhoras na composição corporal, qualidade de vida, fadiga e diminuição da ansiedade”, afirma o Dr. Guilherme Fleury Perini, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Um desses estudos é o HELP (Healthy Exercise for Lymphoma Patients), conduzido pela Fundação Lance Armstrong e pela Universidade de Alberta, no Canadá. Feito com 122 pacientes em tratamento ou não para diferentes linfomas, demonstrou que o grupo submetido a uma série de treinos aeróbicos, durante 12 semanas, teve resultados positivos com relação à qualidade de vida, como melhora da fadiga, preparo cardiovascular, aumento de massa magra e em aspectos psicológicos como depressão, em comparação ao grupo que não foi submetido a essas condições5.

E o mais importante, de acordo com o Dr. Perini, é que as atividades não impactaram no tratamento da doença. “Talvez os principais benefícios estejam relacionados aos aspectos psicológicos, como sensação de bem-estar e menor incidência de depressão. A fadiga, além do componente físico, também apresenta o fator psicológico e é uma das manifestações que mais demonstraram melhora em pacientes praticantes de atividades físicas”, comenta.

Entre os exercícios indicados, os aeróbicos ou os que visam o ganho de massa magra, como a musculação. Além disso, há ainda estudos que demonstram benefícios em outras atividades, como caminhadas, corridas e ciclismo. Algumas limitações podem ocorrer devido aos efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea, queda da imunidade e presença de cateteres.

Portanto, para pacientes com câncer, exercícios supervisionados em academia podem ser mais adequados. Já para os que estão em remissão, ou seja, sem os sinais da doença, a orientação é outra. “Os que tratam do linfoma podem ter um risco maior de doença cardiovascular. Portanto, antes de iniciar é importante conversar com o médico e fazer os exames solicitados”, explica Dr. Perini. Ainda segundo o especialista, atividades que envolvam impacto devem ser evitadas, devido ao risco de plaquetopenia, nível extremamente baixo de plaquetas no sangue, principalmente em pacientes com cateteres totalmente implantáveis.

Atualmente, o tratamento medicamentoso do linfoma de Hodgkin apresenta grandes taxas de cura, chegando a até 90% dos casos6. Em recidivas ou pacientes refratários, ou seja, que nunca responderam a outros tipos de terapia ou a doença tenha retornado depois do último tratamento, a terapia-alvo é uma das alternativas existentes. De toda forma, o especialista aponta que o papel do educador físico pode ser importante também ao pensar no tratamento como um todo. “Se pensarmos que se trata de uma população jovem, com uma grande expectativa de vida, faz sentido prestarmos mais atenção nos exercícios e incluirmos um educador físico no manejo destes pacientes”, finaliza.


Sobre a Takeda

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda tem duas fábricas instaladas em território nacional - Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS), contando com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possuí medicamentos que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil7; Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais8; Nebacetin® (antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos9, e MultiGrip® (antigripal), o medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe10. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab - com portfólio focado em MIPs, genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média.
Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com


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Referências

1. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva [Internet]. Linfoma de Hodgkin. [cited 2017 aug 14]. Available from: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/linfoma_hodgkin
2. Instituto Nacional de Câncer Americano [Internet] 2016. Cancers That Develop in Adolescents. cited 2016 sep 29] Avaiable from: https://www.cancer.org/cancer/cancer-inadolescents/what-are-cancers-in-adolescents.html
3. Instituto Oncoguia [Internet]. Dados Estatísticos sobre o Linfoma de Hodgkin. [cited 2015 jun 6] Avaiable from: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/dados-estatisticos-sobre-o-linfomade-hodgkin/7705/321/
4. Instituto Oncoguia [Internet]. Sinais e sintomas do linfoma de Hodgkin. [cited 2015 jun 6]. Available from: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-linfoma-dehodgkin/1473/322/
5. US National Library of Medicine [internet] Healthy Exercise for Lymphoma Patients - [cited Aug 2018] Avaiable from https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00111865
6. Fundação do Câncer [internet] Um linfoma menos traumático [cited 2013 aug 29] Avaiable from https://www.cancer.org.br/um-linfoma-menos-traumatico/
7. IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16
8. IMS Health do Brasil - MAT Mai/16
9. IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 - MAT Mai/16
10. IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16

 

BR/ADC/1711/0138 Novembro 2017
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