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Três em cada 10 brasileiros relatam terem tido dengue, aponta pesquisa

14 de novembro de 2023

Dos entrevistados infectados pela dengue, 6% já tiveram a doença três vezes ou mais

São Paulo, 14 de novembro de 2023 – Pesquisa inédita realizada com 2 mil pessoas pela Ipsos, a pedido da biofarmacêutica Takeda e com a coordenação científica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), revelou que 3 em cada 10 brasileiros já tiveram dengue e 69% conhecem alguém que já teve a doença. Entre os já acometidos, 69% foram diagnosticados uma vez, 23% duas vezes e 6% três vezes ou mais.

Do total de entrevistados, 67% lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil – índice muito superior aos 39% da primeira edição da pesquisa, realizada em novembro de 2021.1 Quando estimulados, 99% dos brasileiros afirmam conhecer a doença. Ao mesmo tempo, 40% acreditam que o número de casos entre 2022 e 2023 se manteve e 23% que diminuiu, enquanto apenas 36% dizem que houve um aumento.

“Ainda assim, a dengue está presente na vida do brasileiro de alguma forma, seja porque já tiveram a doença, conhecem alguém que teve ou porque estão preocupados com o risco de infecção. No entanto, as medidas de controle do vetor são insuficientes e os casos só estão aumentando”, analisa Dr. Alberto Chebabo, médico infectologista e presidente da SBI. Segundo dados do Ministério da Saúde, existem mais de 1,6 milhão de casos registrados de dengue no Brasil e 1 mil mortes em 2023, superando os casos de 2022 (cerca de 1,4 milhão) e quase atingindo o mesmo patamar de óbitos (1.016).2,3

Quando perguntados sobre quantas vezes uma pessoa pode ter dengue, 69% dos entrevistados não souberam responder, 12% disseram por um número ilimitado de vezes, 18% entre uma e três vezes e apenas 2% acertaram a resposta: 4 vezes. “Há uma falsa ideia de imunização após infecção por dengue, ou seja, a pessoa que já pegou acredita estar imune à doença. Precisamos alertar que existem quatro tipos de dengue e, portanto, cada pessoa pode ser infectada até quatro vezes”, reforça o Dr. Chebabo.

“Precisamos também esclarecer mitos relacionados ao contágio e reforçar que a dengue é uma doença democrática. Ela está presente em todo o Brasil, seja em localidades de clima quente ou frio, atingindo todas as classes sociais”, explica Dra. Rosana Richtmann, médica infectologista.

“O levantamento também mostra que aumentou a consciência do brasileiro de que a dengue pode levar à morte”, afirma Juliana Siegmann, do Ipsos. Aproximadamente 93% acreditam que ela pode ser fatal, 83% acham que pode impactar a qualidade de vida, 84% têm medo de que seus familiares tenham a doença, 76% têm medo de contraí-la e 71% acreditam que se trata de uma doença com alto risco de contágio.

A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de junho a 31 de julho de 2023, com 2 mil pessoas, acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país, por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Acesse a pesquisa completa aqui.

Impacto da doença nas medidas de controle

  1. 73% das pessoas têm conhecimento de que a picada do mosquito é a principal forma de contágio e 26% em detrimento da água parada.
  2. Entre aquelas que tiveram a dengue, 70% afirmam que fizeram mudanças em casa após o diagnóstico voltadas:
  • 27% cuidados com os recipientes com água parada
  • 12% tampar reservatórios de água
  • 11% remover água parada de vasos
  • 10% maior limpeza no quintal de casa
  • 8% deixam garrafas com a boca para baixo
  • 8% colocam areia nos vasos de plantas
  • No entanto, 30% delas não realizaram qualquer tipo de medida preventiva.

Necessidade de maior conhecimento Mitos relacionados ao contágio ainda persistem no entendimento popular.

  • 43% acreditam que a dengue ocorre exclusivamente no verão
  • 25% pensam que a doença só atinge pessoas das classes sociais mais baixas
  • 25% que só ocorre em regiões endêmicas
  • 21% pensam que a dengue não está presente onde moram
  • 21% que não acontece nas cidades grandes
  • Em relação aos sintomas, 98% dos entrevistados disseram que buscariam cuidados especializados se desconfiassem da dengue, mas conhecem poucos sintomas associados à doença. A maioria cita febre (81%), dor no corpo/ dores musculares (57%) e dor de cabeça (39%).

Novas medidas de prevenção

Quanto às novas formas de combate à dengue, a possibilidade da vacinação contra a doença ainda é desconhecida pela maioria dos entrevistados (73%), mas entre aqueles que já ouviram falar do tema (27%), 86% acreditam na sua eficácia e se manifestam dispostos a ela.

“Vemos que a dengue é uma preocupação nacional e a população está mais atenta para as formas de controle do vetor. As campanhas de conscientização continuam sendo necessárias e precisamos unir esforços para ampliar as formas de controle da doença”, analisa Vivian Lee, diretora médica da Takeda Brasil.

Sobre a Takeda

A Takeda está focada em criar uma saúde melhor para as pessoas e um futuro melhor para o mundo. Nosso objetivo é descobrir e oferecer tratamentos que transformem vidas em nossas principais áreas terapêuticas e de negócios, incluindo gastrointestinal e inflamação, doenças raras, terapias derivadas de plasma, neurociência, oncologia e vacinas. Junto com nossos parceiros, visamos melhorar a experiência do paciente e avançar uma nova Fronteira de opções de tratamento por meio de nosso pipeline dinâmico e diverso. Como uma empresa biofarmacêutica líder baseada em valores e orientada por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com sede no Japão, somos guiados por nosso compromisso com os pacientes, nossas pessoas e o planeta. Nossos funcionários em aproximadamente 80 Países e regiões são movidos por nosso propósito e fundamentados nos valores que nos definem há mais de dois séculos. Para mais informações, visite https://www.takeda.com.

Informações para a imprensa

Kubix: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

Referências

  1. Dengue: o impacto da doença no Brasil. Pesquisa IPEC/2021. Disponível em https://conhecadengue.com.br/pesquisa-ipec-2021. Acesso em outubro de 2023.
  2. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 13. Disponível em Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 13 — Ministério da Saúde (www.gov.br). Acesso em outubro de 2023.
  3. Ministério da Saúde. Dengue, Zika e Chikungunya 2023. Disponível em Microsoft Power BI. Acesso em outubro de 2023

C-ANPROM/BR/QDE/0083 – Novembro/2023 – Material destinado ao público geral