Ativar AcessibilidadeAtivar Acessibilidade

Anvisa aprova o primeiro tratamento para infecções por citomegalovírus pós-transplante para pacientes refratários (com ou sem resistência)

3 de agosto de 2023

Desenvolvido pela biofarmacêutica Takeda, o Livtencity® (maribavir), traz novas perspectivas às pessoas transplantadas

São Paulo, 03 de agosto de 2023 – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar o registro do medicamento Livtencity® (maribavir), indicado para o tratamento de infecção e/ou doença por citomegalovírus (CMV) que são refratárias (com ou sem resistência) a uma ou mais terapias anteriores em pacientes adultos que foram submetidos a um transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) ou transplante de órgãos sólidos (TOS)1.

As infecções pós-transplante causadas pelo CMV são as mais comuns e graves, com uma taxa de incidência global estimada em torno de 16% a 56% em receptores de transplante de órgãos sólidos (TOS), e de 30% a 70% em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH)2,3. O CMV pode ser adquirido ou reativado após o transplante levando a sérias consequências – incluindo perda do enxerto ou, em casos extremos, pode ser fatal4,5.

“A aprovação desse medicamento é fundamental para otimizar a qualidade de vida dos pacientes submetidos a transplantes, que têm uma longa e complexa jornada de cuidados à saúde após a cirurgia. Além de reduzir as possibilidades de perda do enxerto, proporcionando muito mais segurança e conforto aos pacientes”, detalha a Dra. Vivian Lee, diretora executiva de Medical Affairs da Takeda.

“Assim, a Takeda reforça a sua missão de oferecer mais uma terapia inovadora, que irá transformar o cenário para o tratamento de infecções e doenças por CMV, trazendo resposta para uma necessidade médica até então não atendida para pacientes refratários”, completa a Dra. Vivian.

Sobre o citomegalovírus

O citomegalovírus (CMV) é um herpesvírus beta que comumente infecta humanos. Evidências sorológicas de infecção prévia podem ser encontradas em 40% a 100% de várias populações adultas14,15. Geralmente o CMV permanece latente e assintomático no organismo, mas pode se manifestar durante períodos de imunossupressão, quando há enfraquecimento do sistema imunológico.

Em indivíduos com sistema imunológico comprometido, doenças graves podem se desenvolver, incluindo pacientes que recebem imunossupressores associados a vários tipos de transplantes, como o de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) ou de órgãos sólidos (TOS)6,14,15. Estima-se que dos 200 mil adultos que realizam transplantes por ano, em todo o mundo, o CMV é uma das infecções virais mais comuns com uma taxa de incidência entre 16% a 56% em receptores de TOS e, de 30% a 70% em receptores de TCTH6-11.

Em receptores de transplante, a reativação do CMV pode levar a graves consequências, incluindo a perda do órgão transplantado e, em casos extremos, pode ser fatal12,13.

Sobre o Livtencity® (maribavir)

O Livtencity® (maribavir) é um composto anti-citomegalovírus (anti-CMV), disponível na apresentação oral, sendo o primeiro e único agente antiviral que tem como alvo inibir a proteína quinase pUL97 e, consequentemente, inibir a replicação viral em três diferentes estágios: impossibilitando a replicação, a encapsidação viral e o egresso (saída) do capsídeo viral do núcleo celular e consequente infecção do hospedeiro com novos vírus.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited

A Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE: 4502/NYSE: TAK) é uma líder biofarmacêutica global, baseada em valores e orientada por Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) com matriz no Japão, comprometida em descobrir e fornecer tratamentos que transformam vidas, guiada por nosso comprometimento com pacientes, nossas pessoas e o planeta. A Takeda concentra seus esforços de P&D em quatro áreas terapêuticas: Oncologia, Doenças Genéticas Raras e Hematologia, Neurociências e Gastroenterologia. Além disso, fazemos investimentos direcionados em P&D de Terapias Derivadas do Plasma e Vacinas. Estamos focando no desenvolvimento de medicamentos altamente inovadores que contribuem para fazer a diferença na vida das pessoas ao expandir a fronteira de novas opções de tratamento e impulsionar nosso setor de P&D aprimorado e colaborativo e capacidades para criar um pipeline robusto em diversas modalidades. Nossos colaboradores estão comprometidos em melhorar a qualidade de vida de pacientes e em trabalhar com nossos parceiros de saúde em aproximadamente 80 países. Para mais informações visite o site https://www.takeda.com.

Informações para a imprensa

kubix: [email protected] e [email protected]

Referências

  1. Azevedo L, Pierrotti L, Abdala E, et al. Cytomegalovirus infection in transplant recipients. Clinics. 2015;70(7):515-523. doi:10.6061/clinics/2015(07)09.
  2. Styczynski J. Who Is the Patient at Risk of CMV Recurrence: A Review of the Current Scientific Evidence with a Focus on Hematopoietic Cell Transplantation. Infect Ther. 2018;7:1-16
  3. Kotton CN, Kumar D, Caliendo AM, et al. The Third International Consensus Guidelines on the Management of Cytomegalovirus in Solid-organ Transplantation: Transplantation. 2018;102(6):900-931. doi:10.1097/TP.0000000000002191.
  4. Cho S-Y, Lee D-G, Kim H-J. Cytomegalovirus Infections after Hematopoietic Stem Cell Transplantation: Current Status and Future Immunotherapy. Int J Mol Sci. 2019;20(2666):1-17.
  5. Azevedo LS, et al. Cytomegalovirus infection in transplant recipients. Clinics. 2015;70(7):515-523.
  6. World Health Organization. International Report on Organ Donation and Transplantation Activities- Executive Summary 2018.; 2020. Accessed April 21, 2022. http://www.transplant-observatory.org/wp-content/uploads/2020/10/glorep2018-2.pdf
  7. Niederwieser D, et al. One and Half Million Hematopoietic Stem Cell Transplants (HSCT). Dissemination, Trends and Potential to Improve Activity By Telemedicine from the Worldwide Network for Blood and Marrow Transplantation (WBMT). Blood. 2019;134(Supplement_1):2035.
  8. Razonable RR, Eid AJ. Viral infections in transplant recipients. Minerva Med. 2009;100(6):479-501.
  9. Styczynski J. Who Is the Patient at Risk of CMV Recurrence: A Review of the Current Scientific Evidence with a Focus on Hematopoietic Cell Transplantation. Infect Dis Ther. 2018;7(1):1-16.
  10. Cho SY, Lee DG, Kim HJ. Cytomegalovirus Infections after Hematopoietic Stem Cell Transplantation: Current Status and Future Immunotherapy. Int J Mol Sci. 2019;20(11):2666.
  11. Fishman JA. Infection in Organ Transplantation. Am J Transplant. 2017;17(4):856-879.
  12. Kenyon M, Babic A, eds. The European Blood and Marrow Transplantation Textbook for Nurses. Springer International Publishing; 2018.
  13. de la Hoz R. Diagnosis and treatment approaches to CMV infections in adult patients. J Clin Virol. 2002;25:S1-S12.
  14. Stern L, et al. Human Cytomegalovirus Latency and Reactivation in Allogeneic Hematopoietic Stem Cell Transplant Recipients. Front Microbiol. 2019;10:1186.
C-ANPROM/BR/CORP/0339 – Agosto/2023 | Material destinado ao público em geral