São Paulo, Setembro de 2018 – O câncer é caracterizado pela multiplicação descontrolada de células com DNA modificado2. Em 2029, a patologia poderá ser a principal causa de morte no país3, mas grandes avanços em tratamentos oncológicos têm proporcionado um cenário mais promissor aos pacientes. Um exemplo disso é o linfoma de Hodgkin, no qual o tratamento pode alcançar a cura em até 90% dos casos4.
A doença se origina nos gânglios do sistema linfático, responsável por produzir e transportar as células encarregadas pela imunidade do organismo, e acomete, principalmente, jovens em idade ativa, entre 15 e 35 anos1.
Seus sintomas não são estritamente definidos porque podem variar dependendo do paciente e em qual região do corpo a doença se manifesta. Alguns dos principais sinais e sintomas observados são coceira, inchaço indolor dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas ou da virilha, fadiga persistente, febre e calafrios, suores noturnos, perda de peso e apetite e até mesmo maior sensibilidade à ingestão de álcool1.
Devido a esse inchaço dos linfonodos que a maioria dos pacientes procura atendimento médico, geralmente um clínico geral. Mas o diagnóstico precoce pode ser dificultado devido à incerteza gerada pelos sinais, que podem ser confundidos com ínguas inflamatórias. O linfoma de Hodgkin não é a causa mais comum de aumento de volume dos linfonodos. O aumento dos gânglios linfáticos, especialmente em crianças, é causado por infecções. Neste caso, o linfonodo retorna ao seu tamanho normal quando a infecção cede5. Cabe ao médico realizar os exames e investigar a situação do paciente.
O tratamento do linfoma de Hodgkin é considerado um dos tipos de câncer com maior probabilidade de cura. Cerca de 90% dos pacientes respondem ao tratamento1.
Para diagnosticar a doença, alguns exames são necessários, como o físico, para procurar vestígios da manifestação da doença nos linfonodos, exame de sangue e a biópsia para concluir o diagnóstico1.
Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, uma equipe médica multidisciplinar pode ser formada por especialistas, como hematologista, oncologista e radioterapeuta, além de outras especialidades complementares6.
É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com a classe médica para alinhar os possíveis efeitos colaterais. Assim, a melhor decisão pode ser tomada, buscando a adaptação às necessidades de cada um6. Atualmente, os pacientes dispõem de linhas de tratamentos6. A primeira opção utilizada geralmente é a quimioterapia, administrada por via venosa, que tem como objetivo destruir as células cancerígenas. Além disso, a radioterapia é realizada em conjunto. O tratamento emite raios com alto teor de energia na direção afetada pelos linfonodos e destrói ou cessa o crescimento dessas células6,7.
Apesar de ter alto índice de cura, ainda existem aqueles que não respondem à terapia adotada ou ainda voltam a ter a doença. Nesse caso, como segunda linha de tratamento pode-se recorrer ao transplante autólogo de células tronco, que consiste no fornecimento de células saudáveis ao paciente utilizando suas próprias células8.
Para pacientes recidivados e refratários, existe ainda a esperança de tratamentos medicamentosos9.
Quando se fala em câncer, é comum pensar em um paciente debilitado e inativo. Felizmente, o cenário pode ser diferente para o linfoma de Hodgkin que, quando diagnosticado precocemente, apresenta grandes chances de cura1. Além disso, existe a disponibilidade de novos mecanismos para o tratamento da doença9.
Aspirando à cura do câncer, a Takeda Oncology pesquisa e desenvolve terapias inovadoras a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A área foi criada a partir da aquisição da Millennium Pharmaceuticals em 2008 e consolidada em 2014. Em 2017, foi concluída a aquisição da ARIAD Pharmaceuticals com o intuito de ampliar o portfólio oncológico global em tumores sólidos e fármacos hematológicos.
A Takeda Oncology iniciou as atividades no Brasil em 2015, com o lançamento de Adcetris® (brentuximabe vedotina). Também foi aprovado pela ANVISA em fevereiro de 2018 o registro do medicamento Ninlaro® (ixazomibe).
A busca por soluções inovadoras no combate ao câncer e medicamentos inovadores, por meio da ciência, inovação e paixão, é uma premissa da companhia. Para mais informações sobre a Takeda Oncology, consulte o site: http://www.takedaoncology.com/
Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda ampliou a atuação em diferentes áreas terapêuticas. No Brasil, a Takeda possui uma fábrica em Jaguariúna (SP) com mais de 500 colaboradores.
1. Portal Minha Vida [Internet] 2016. Linfoma de Hodgkin: sintomas, tratamentos e causas. [cited 2017aug14]. Available from: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/linfoma-de-hodgkin
2. Abrale. O que é Câncer?. Disponível online em: http://www.abrale.org.br/doencas/o-que-e-cancer
3. Observatório de Oncologia. Dos dados de hoje às mortes por câncer em 2029. Disponível online em: https://observatoriodeoncologia.com.br/dos-dados-de-hoje-as-mortes-por-cancer-em-2029/
4. Fundação do Câncer [Internet] Um linfoma menos traumático [cited – 2013 aug 29] Avaiable from: https://www.cancer.org.br/um-linfoma-menos-traumatico/
5. Oncoguia [internet] 2018. Sinais e sintomas do Linfoma de Hodgkin. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-linfoma-de-hodgkin/1473/322/
6. Oncoguia [internet] 2018. Tratamentos do Linfoma de Hodgkin. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1105/137/
7. Oncoguia [internet] 2018. Radioterapia para Linfoma de Hodgkin. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/radioterapia-para-linfoma-de-hodgkin/1480/323/
8. Oncoguia [internet] 2018. Transplante de células tronco para Linfoma de Hodgkin. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/transplante-de-celulas-tronco-para-linfoma-de-hodgkin/7715/323/
9. Oncoguia [internet] 2018. Tratamento clássico para linfoma de Hodgkin. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-classico-para-linfoma-de-hodgkin/7717/323/
BR/ADC/1804/0024 Setembro/2018
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